Após primeiro turno, nordestinos são alvos de preconceito mais uma vez

Mateus Camillo

A eleição para presidente de 2018 será decidida no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

E, pelos números, o Brasil está dividido mais uma vez: no Nordeste os petistas ficaram na frente, enquanto no Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste o líder de votação foi Jair Bolsonaro –e essa divisão acontece, em maior ou menor grau, desde 2002, na primeira eleição de Lula, como mostra gráfico da Folha que compara votos por regiões.

A diferença é que o antagonismo, anteriormente, era entre PT e PSDB –os  tucanos, nessa eleição, tiveram um desempenho pífio com Geraldo Alckmin.

Nas redes sociais, foi possível constatar dois fenômenos distintos dessa polarização que acontece desde 2010 no Brasil, ano da primeira eleição para presidente com Twitter e Facebook como redes sociais majoritárias.

Primeiro fenômeno, pessoas do Brasil inteiro orgulhosas com o Nordeste, ao colaborar com o resultado do primeiro turno, que acabou com Bolsonaro na frente, mas não com a vitória em primeiro turno, como previam seus partidários ao longo da corrida eleitoral.

E, como já aconteceu outras vezes, as redes se tornaram palco de comentários preconceituosos contra o Nordeste.

Confira a divisão:

Orgulho

Preconceito


Inúmeras outras mensagens circularam pelo WhatsApp: